Nunca me adaptei bem aos grupinhos de meninas da escola. Sempre me senti meio “fora da casinha”. Só fui perceber que o problema não era eu, mas as pessoas com quem eu andava até então, quando passei a andar mais com meninos. Nossa, acho que nunca me adaptei tão bem a um grupo. Claro, minha mãe estranhou (muito) no começo, mas com o tempo ela vai aceitando. E o melhor de tudo é que, mesmo sendo amizade entre homem e mulher, a gente se respeita, pois somos amigos, acima de tudo. As pessoas acham engraçado quando falo mas, entre as minhas amizades, só duas são meninas. E mesmo assim, é só porque o modo com que elas se comportam é basicamente igual ao meu.
Adoro falar besteiras, odeio frescuras e não tenho frescuras. Não gosto de fofocas, não acho digno falar mal de uma terceira pessoa que não está ali pra se defender. Não quero estar na moda, quero ser eu mesma e não uma bonequinha de vestidinho e cabelinho impecáveis. Não gosto de baladinhas, prefiro sentar em uma mesa de barzinho e jogar conversa fora. Se mão tiver barzinho, senta na calçada mesmo. Se arrotam perto de mim, começo a rir, porque acho hilário. Amo video game, jogo RPG, já andei de skate por um tempo (só parei por falta de companhia). Detesto filmes românticos e poesia. Meu quarto não é rosa, nunca me interessei por balé, nunca quis ter um pônei nem uma sandália da Sandy. Acho ridículas aquelas fotos com poses de “oi, estou me vendendo, quer comprar?”. Não uso salto alto (isso mais pela minha altura mesmo), nem brincos enormes, com flores penduradas. Odeio perfumes femininos, porque os fabricantes pensam que o único cheiro que agrada uma mulher é o de floral frutal (perfume de lavadeira). Meu quarto não é decorado com fotos de atores de Hollywood, mas com desenhos de personagens de anime ou com coisas nada a ver (como uma foto do Bush com nariz de palhaço). Só uso calça preta e All Star. Não sou loira nem vou no cabeleireiro, porque eu mesma corto meu cabelo do jeito que quero. Não me preocupo com coisas fúteis, não fico emburrada com facilidade, não gosto de gente falsa nem pessoas que forçam simpatia. Odeio escândalos e exageros. Odeio Madonna, Britney, Justin Timberlake, Jhonas Brothers (seja lá como escreve isso), Brad Pitt, Leonardo DiCaprio e derivados. Não gosto de “homem malandro”, não ligo muito pra namoros, porque acho que isso tira (e muito) a liberdade. Não brigo por ciúmes, não fico ligando 58 vezes por dia, não olho torto pra todo mundo que chega perto. Faço as cosas de acordo com a minha definição de certo e errado e só levo em conta as críticas construtivas e, mesmo assim, só quando dizem respeito a algo em mim que também está me incomodando.
Acho fácil conversar com meninos, porque entendo a cabeça deles. Mas se me puser pra conversar com mulher... complica. Não sei do que falar. Não gosto de ter que fingir interesse por um assunto nada a ver comigo e nem gosto de medir palavras quando converso com alguém. Sou assim e nem por isso passei a ser vista como amigo entre os meus amigos. Sou do jeito que sou e nem por isso deixei de ser mulher.
terça-feira, 21 de abril de 2009
segunda-feira, 20 de abril de 2009
relacionamentos
Eu sempre me achei meio estranha por não ligar muito pra relacionamentos. Não que eu saia por aí pegando qualquer um e não leve as coisas a sério. A questão é que, na minha opinião, pra um relacionamento dar certo, os dois têm que estar dispostos a isso. Não adianta estar com uma pessoa sem gostar dela só por medo de terminar e magoar ela. Eu por exemplo, na maioria dos relacionamentos que tentei começar, fui eu que terminei. Não porque o cara não prestava ou porque ele tinha me traído, mas pelo contrário. Quando eu percebia que eu não poderia retribuir à altura aquilo que ele sentia por mim, eu achava melhor terminar, porque sair magoado no começo é mais fácil de superar do que se deixar mais pra frente, pois a tendência é de a pessoa se apegar cada vez mais.
Sempre tive essa "qualidade" de pensar mais em mim do que nos outros. Isso acontece porque eu sei como eu vou lidar com determinada situação, mas nunca dá pra saber como a pessoa vai ficar. E também não sou daquelas que faz as coisas sem pensar antes. Eu sempre tento pensar em um modo em que as pessoas envolvidas na história saiam o menos magoadas possível. Nem sempre isso acontece, mas prefiro sair "prejudicada" do que prejudicar alguém.
Outra coisa também: prefiro desistir de alguém que gosto do que ter de me preocupar no decorrer do relacionamento se essa pessoa está sendo fiel ou não. Porque não adianta estar com alguém sendo que essa pessoa tem assuntos pendentes com outra.
Um dos motivos que me "desanimaram" de arrumar alguém é o fato de que os caras hoje em dia (não todos, mas 90%) só querem saber de passar a mão, e isso me irrita ao extremo.
Acaba que você nem ''aproveita'' a companhia da pessoa porque tem que ficar o tempo inteiro xingando e mandando ele parar. E também acho ridículo uma pessoa dizer "te amo" sem nem te conhecer direito, sem nem saber direito quem você é. Amar é muito mais complexo do que simplesmente agradar de alguém.
Só acho que não preciso de um namorado, ou um rolo, ou qualquer coisa do tipo, pra continuar vivendo. Tento achar um cara que valha a pena e que eu goste realmente, mas como não aparece, fazer o quê. Se tenho meus amigos, já me basta. Já cheguei viva até aqui, então nada me impede de continuar assim ;)
Sempre tive essa "qualidade" de pensar mais em mim do que nos outros. Isso acontece porque eu sei como eu vou lidar com determinada situação, mas nunca dá pra saber como a pessoa vai ficar. E também não sou daquelas que faz as coisas sem pensar antes. Eu sempre tento pensar em um modo em que as pessoas envolvidas na história saiam o menos magoadas possível. Nem sempre isso acontece, mas prefiro sair "prejudicada" do que prejudicar alguém.
Outra coisa também: prefiro desistir de alguém que gosto do que ter de me preocupar no decorrer do relacionamento se essa pessoa está sendo fiel ou não. Porque não adianta estar com alguém sendo que essa pessoa tem assuntos pendentes com outra.
Um dos motivos que me "desanimaram" de arrumar alguém é o fato de que os caras hoje em dia (não todos, mas 90%) só querem saber de passar a mão, e isso me irrita ao extremo.
Acaba que você nem ''aproveita'' a companhia da pessoa porque tem que ficar o tempo inteiro xingando e mandando ele parar. E também acho ridículo uma pessoa dizer "te amo" sem nem te conhecer direito, sem nem saber direito quem você é. Amar é muito mais complexo do que simplesmente agradar de alguém.
Só acho que não preciso de um namorado, ou um rolo, ou qualquer coisa do tipo, pra continuar vivendo. Tento achar um cara que valha a pena e que eu goste realmente, mas como não aparece, fazer o quê. Se tenho meus amigos, já me basta. Já cheguei viva até aqui, então nada me impede de continuar assim ;)
Assinar:
Postagens (Atom)